Onde estavas no dia em que perdi o ônibus
E fiquei sozinha
na parada suja
Olhando os
vazios de mim que escorriam junto à chuva
E mais uma
vez lembrei teu rosto ausente e frio
Onde tua voz
que não veio acalentar o meu vazio
E fiquei só
e tinha tanto a te dizer
Com as mãos
em concha a bafejar morno em teus ouvidos gelados.
E mais uma
vez não estavas.
Como um
soluço, gritei teu nome para o vento gelado.
Onde
estavas?
Jeanne
Geyer.
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